Thursday, January 18, 2007

Se continuar assim...

 
 



Exemplo de como a antropização está incrivelmente acelerada. As imagens mostram a fronteira do Brasil com o Paraguai na região de Foz do Iguaçú sendo a mais antiga de 1973. A destruição de matas é inacreditável! Posted by Picasa

Mapa da expedição.

 
Mapa criado a partir de dados de GPS, imagens de satélite LANDSAT V e mapas planialtimétricos. As informações contidas neste mapa não são precisas, ainda estão sob revisão.
As áreas em cor-de-rosa reresentam atividade humana, terra exposta (agricultura), áreas urbanas e degradadas. Posted by Picasa

Expedição científica Resgate do Iguaçú - Fotos

 

Local de embarque.

 

Um dos raros pontos aonde a mata ciliar está preservada.

 

A erosão das margens causa a queda de árvores.

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Foi resgatado um gavião ferido a bala.

Expedição científica resgate do rio Iguaçú

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EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA RESGATE DO IGUAÇÚ

O descaso, o desrespeito as leis ambientais e a falta de consciência estão matando o Iguaçú, o maior rio do nosso estado que praticamente atravessa o Paraná inteiro. Sua bacia se extende da Serra do Mar até a cidade de Foz do Iguaçú. Seu curso inicia na cidade de Curitiba, sendo sua nascente na região de Pinhais/Piraquara.
Os seus problemas já começam na nascente, recebendo descargas de esgoto e lixo, além de ter seu leito canalizado descaracterizando suas margens.
(Veja um exemplo: Paraná on line)
A expedição realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2006 visou avaliar a situação do rio no trecho de Porto Amazonas a São Mateus do Sul.
Em conjunto com o pessoal do IAP e da SEMA, além da prefeitura de Porto Amazonas e de São Mateus do Sul entre outras entidades e grupos, participei da expedição científica Resgate do Iguaçú nos dias 11 e 12 de novembro de 2006.
O objetivo era de avaliar a situação do rio no trecho de Porto Amazonas a São Mateus do Sul, bem como coletar amostras de água para análise, o que foi realizado pelo IAP.
No dia 11 chegamos a Porto Amazonas na sede do GARI (Grupo Ambientalista Rio Iguaçú) aonde fui apresentado ao pessoal (uma turma muito legal) dessa ONG.
Embarquei, junto com o Giacomo Clausi (Nhandara do Iguaçú), em uma lancha e navegamos um trecho inicial até encontrar o resto do pessoal na balsa rio abaixo que aguardava nossa chegada para embarcar na chalana "Novo Horizonte" e assim iniciar a expedição propriamente dita.
Além de grande quantidade de material fotográfico, foi possível ter uma idéia do tamanho dos problemas que afeta o rio no trecho em questão.
Grande quantidade de lixo, assoreamento do leito do rio e erosão acelerada das margens são os principais problemas, além da poluição da água por esgoto, metais pesados, produtos químicos, agrotóxicos, etc...
Mesmo com tantos problemas ainda foi possível ver colhereiros cujo número segundo observadores vêm aumentando, bem como insetos (Ephemeroptera) chamados popularmente de Mandins. Estes indicam que há chances de recuperação do ambiente se todos se engajarem e preservarem, principalmente a mata ciliar, não somente do rio Iguaçú mas principalmente de seus afluentes e respectivas micro-bacias desde as nascentes.
Análises a partir de imagens de satélite (LANDSAT V) mostram que, no trecho de Aracária a Porto Amazonas, os afluentes estão despidos de mata ciliar, principalmente por atividade agrícola. A área em questão precisa de atenção especial e um monitoramento intensivo, além de estudos e projetos de recuperação de mata ciliar.